O exame ocular de rotina é muito importante para podermos manter uma visão saudável, não importando a idade.
Após o nascimento, apesar do acompanhamento com o pediatra, algumas doenças oculares da infância podem passar despercebidas. Assim, os pais devem estar atentos a sinais e sintomas oculares como diferença de cor entre os olhos do bebê, secreção e lacrimejamento constante após as primeiras semanas de vida.
Nos jovens a partir de 11 ou 12 anos, é essencial uma revisão anual da evolução do grau, se estes já usarem óculos, além de um exame completo como ceratometria e fundo de olho. É também nesta fase que aqueles jovens usuários de óculos podem começar a usar lentes de contato, quando prescritas por um oftalmologista, que ajudam melhorar a vida social deles e ainda facilitam a realização de esportes.
Por volta dos 40 anos de idade, começa aparecer o que chamamos de “vista cansada”, que nada mais é que a dificuldade de enxergar as coisas de perto. Este problema é corrigido com a prescrição de óculos para perto. É também a partir desta idade que se deve medir a pressão intra-ocular. Assim, é possível detectar a doença chamada glaucoma, que é quando a pressão intra-ocular está elevada e pode levar a uma cegueira irreversível, se não tratada.
Nas pessoas mais idosas, as avaliações oftalmológicas tendem a ser mais frequentes uma vez que ocorrem muitas doenças oculares neste período da vida. O médico clínico pode solicitar uma avaliação, pois muitas doenças do corpo como diabetes, pressão alta e reumatismo podem causar problemas muito sérios nos olhos. Além destes problemas, é frequente o aparecimento de catarata que pode causar embaçamento visual importante e degeneração senil de mácula, que pode baixar muito a visão central. Muitas destas doenças têm tratamento e boa evolução quando detectadas no seu início.